Todos os dias
bebo um cálice de poesia.
Preciso de doses diárias
para poder respirar.
Ela me livra do costumeiro
põe leveza no sentido
e me anima.
Sem poesia
adoeço.
bebo um cálice de poesia.
Preciso de doses diárias
para poder respirar.
Ela me livra do costumeiro
põe leveza no sentido
e me anima.
Sem poesia
adoeço.
(Do livro ENTRELINHAS, Pág. 93)