AMONTOADO DO TEMPO

Cavalgando sobre o tempo...

Eu vi as suas marcas demarcarem

o passado

Vi, suas pegadas, forjarem o futuro,

e ambas... Usavam o momento como,

tíc, tác da vida...

E os dias, como se fossem lixeiros...

amontoavam rugas sobre o monturo

cinzento de um corpo.

Cavalgando sobre o tempo...

Eu vi as lagrimas se perdendo sob o ar,

para tão logo, caírem como gotas

de interrogações sobre a esperança

da vida... Eu vi, a formação do ser

sendo ovulado pelo sêmen das

exclamações.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 20/07/2017
Reeditado em 20/07/2017
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