AMONTOADO DO TEMPO
Cavalgando sobre o tempo...
Eu vi as suas marcas demarcarem
o passado
Vi, suas pegadas, forjarem o futuro,
e ambas... Usavam o momento como,
tíc, tác da vida...
E os dias, como se fossem lixeiros...
amontoavam rugas sobre o monturo
cinzento de um corpo.
Cavalgando sobre o tempo...
Eu vi as lagrimas se perdendo sob o ar,
para tão logo, caírem como gotas
de interrogações sobre a esperança
da vida... Eu vi, a formação do ser
sendo ovulado pelo sêmen das
exclamações.
Antonio Montes