Aonde as escolhas vão me levar?

O novo assusta.

As incertezas são cruéis torturas.

Se quem não arrisca não petisca,

Devo eu voar?

Dores passadas parecem vivas novamente.

Insegurança faz de novo o coração sangrar.

E agora, José?

Devo eu voar?

Mil lembranças à tona

Mil e uma frustrações à cena retomam.

Ainda assim querer ir, dar a cara a tapa.

Não dizem por aí que o importante é competir?

Nesse jogo da tal realização pessoal, quem dar as cartas?

Quem às tem na manga?

Em minha mente volta a soar

Devo eu voar?