CATARATA

CATARATA

Opacidade do cristalino

Não sou mais menino

Nesta altura da caminhada

Cheguei a catarata

Que não tem a beleza de Iguaçu

Tampouco a vejo com olhar de lince

Vejo-a com brumas ou águas lacrimosas

Mas não há problema

Logo escreverei um poema

Com novamente olhos atentos

Desanuviados

Claros

Já marquei os reparos

Para agosto

Pois gosto de ver o rosto

De meus amores

Com esplendores

E ler e escrever poesias

Como sempre fosse dia

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 19/07/2017
Reeditado em 19/07/2017
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