CATARATA
CATARATA
Opacidade do cristalino
Não sou mais menino
Nesta altura da caminhada
Cheguei a catarata
Que não tem a beleza de Iguaçu
Tampouco a vejo com olhar de lince
Vejo-a com brumas ou águas lacrimosas
Mas não há problema
Logo escreverei um poema
Com novamente olhos atentos
Desanuviados
Claros
Já marquei os reparos
Para agosto
Pois gosto de ver o rosto
De meus amores
Com esplendores
E ler e escrever poesias
Como sempre fosse dia