HOJE SEU MUNDO É MENOR QUE SEU EGO
Hoje seu mundo é menor que seu ego –
Portas, palácios, despachos, lembranças
– tudo é plural, no seu fim, tudo é breve.
Seu era o Reino dos Fracos, província
Mínima em quintos hostis a rigores.
Quantos dos seus ousam ser solidários?
Notas lacônicas, senhas da queda,
Buscam destino improvável nas crônicas –
Máscaras duram silêncios aflitos
Entre carrascos sutis e vassalos.
Hoje os segundos são séculos turvos
Pelo que roubam de drama tão seu,
Pérfidos grãos dos malogros futuros
Essa é a manhã das esperas que oprimem
Entre as hienas pontuais e sinceras.
Mesas, rubricas, tribunas, rasuras
Contra o indelével registro de angústias –
Mede-se o agora por seu desespero.
Seu é o mundo e menor que seu ego
Quando a escoar entre globos silentes.
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Hoje seu mundo é menor que seu ego –
Portas, palácios, despachos, lembranças
– tudo é plural, no seu fim, tudo é breve.
Seu era o Reino dos Fracos, província
Mínima em quintos hostis a rigores.
Quantos dos seus ousam ser solidários?
Notas lacônicas, senhas da queda,
Buscam destino improvável nas crônicas –
Máscaras duram silêncios aflitos
Entre carrascos sutis e vassalos.
Hoje os segundos são séculos turvos
Pelo que roubam de drama tão seu,
Pérfidos grãos dos malogros futuros
Essa é a manhã das esperas que oprimem
Entre as hienas pontuais e sinceras.
Mesas, rubricas, tribunas, rasuras
Contra o indelével registro de angústias –
Mede-se o agora por seu desespero.
Seu é o mundo e menor que seu ego
Quando a escoar entre globos silentes.
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