Da serventia à servidão
Da serventia à servidão
Para o bicho homem
Tudo é válido,
Da serventia à servidão,
As colheitas do não plantado,
As cercas dos não roçados,
A imensidão de águas
À frente do arroz cortado…
Tudo pode valer a pena
Se ingerida de pouco em pouco
Salivando pastoso…
Tudo cultivado à vida,
Como o dia em que vi o homem
Esculpindo a madeira,
Outro esculpindo opiniões…
Da servidão à serventia,
No caminho faz-se necessário
Sangrar as mãos, a mente,
E num repente descobrir-se
Criador, no antes criatura.
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