A rede, morte e viva

Tantas redes acordadas

Sociáveis inconsequentes

Tal teoria pré-moldada

Apresenta fotos inocentes

Tempo escorre pelos dedos

Teclando o desnecessário.

Gente mascara seus medos

Com histórico e inventário

Tantos pseudointeligentes

Na noite conversando água

Cegos perdem suas mentes

Dizem afogada mágoa

Chega é triste a leitura

Meninas felizes sem futuro

Vivem vida tão imatura

Mentem o orgulho puro

De mera à conversa fiada

Vê, acreditam nessa farsa

Torna pais inconsequentes

Agilizam tremenda desgraça

Dito cujo, cujo mijo

Saía rasgando sem utopia

Dislexia, digo, finjo

Maltrata enquanto ria

Até mais ver, linha do tempo

Tremendo tecla regra ativa

Quebra o pensamento por dentro

Atira rede, morte e viva

(13 de janeiro de 2013)

Andrey Montenegro Escarião
Enviado por Andrey Montenegro Escarião em 13/07/2017
Reeditado em 10/12/2019
Código do texto: T6053430
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.