A rede, morte e viva
Tantas redes acordadas
Sociáveis inconsequentes
Tal teoria pré-moldada
Apresenta fotos inocentes
Tempo escorre pelos dedos
Teclando o desnecessário.
Gente mascara seus medos
Com histórico e inventário
Tantos pseudointeligentes
Na noite conversando água
Cegos perdem suas mentes
Dizem afogada mágoa
Chega é triste a leitura
Meninas felizes sem futuro
Vivem vida tão imatura
Mentem o orgulho puro
De mera à conversa fiada
Vê, acreditam nessa farsa
Torna pais inconsequentes
Agilizam tremenda desgraça
Dito cujo, cujo mijo
Saía rasgando sem utopia
Dislexia, digo, finjo
Maltrata enquanto ria
Até mais ver, linha do tempo
Tremendo tecla regra ativa
Quebra o pensamento por dentro
Atira rede, morte e viva
(13 de janeiro de 2013)