CONSTERNAÇÃO (...)
Dos oprimidos gritos da alma,
Nasce a dor do sentir,
Sentir o enfraquecer da chama,
O eu a decair...
O belo em metamorfose,
O âmago em anaplasmose,
O rosto perde aquela pose,
O interior chora em fase,
Fecha-se nas profundezas do medo,
A razão tende aos frios da solidão,
E as horas caladas torna-se em vão..
O tempo escasseia as forças, desapego
A vontade não estimulo o ego,
Apenas surge o desejo da insatisfação,
Afligindo até a respiração,
As emoções mal excitam-se com positividade,
As grades do sentir, rouba-nos a liberdade,
Caímos em total marasmo
Relutando com o pasmo,
Pois nem a inocência da alma atinge o orgasmo (...)
(M&M)