CONSTERNAÇÃO (...)

Dos oprimidos gritos da alma,

Nasce a dor do sentir,

Sentir o enfraquecer da chama,

O eu a decair...

O belo em metamorfose,

O âmago em anaplasmose,

O rosto perde aquela pose,

O interior chora em fase,

Fecha-se nas profundezas do medo,

A razão tende aos frios da solidão,

E as horas caladas torna-se em vão..

O tempo escasseia as forças, desapego

A vontade não estimulo o ego,

Apenas surge o desejo da insatisfação,

Afligindo até a respiração,

As emoções mal excitam-se com positividade,

As grades do sentir, rouba-nos a liberdade,

Caímos em total marasmo

Relutando com o pasmo,

Pois nem a inocência da alma atinge o orgasmo (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 11/07/2017
Reeditado em 11/07/2017
Código do texto: T6051382
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