FAZ É TEMPO


Sobressaltos em assaltos,
vem e vão sem um senão,
relembrando melodias,
que se foram com o vento,
faz é tempo, faz é tempo...
Para que trazer de volta,
se a mim não mais importa?
Pensamentos desatentos,
que eu domo, que eu venço,
são qual o aceno d'um lenço,
não me perturbam
                         ou deslumbram.
Esses hiatos, de fato,
perderam-se no esquecimento.