Ó LUA!
Ó LUA!
Ao longe
no ocaso,
vejo-te bela,
ó lua;
e não é
por acaso,
que te vejo
tão nua!
Sei que
se insinua:
tão bela,
tão cheia;
ó deusa
que flutua
no céu,
que o sol
te clareia.
Ó lua,
te canto
em poesia;
canto
de amor
sob o luar;
de ti emana
tanta magia,
que me cabe
te endeusar.
Numa fase,
te vejo nova;
noutra fase,
te vejo cheia;
ó lua,
que de noite
se renova,
e, em meio
as estrelas,
tão bela
passeia!
Escritor Adilson Fontoura