gergelim e pimenta

à beira daquele

sonho, pássaros, pedras

muros, a vestimenta das

ruas, a bela e a feia na

mesma canoa, o vento

que anunciava chuvas,

as casas, todas ali que

universos guardavam,

todos com suas usinas

de destinos, segredos

que não se sabem, mas

que o tempo revela, ela

subindo a rua, pernas de

gergelim e pimenta, passos

lentos, milhares de sonhos

no seu andar, a vida era um

turbilhão, sem nomes, que

depois vieram para atrapalhar,

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 09/07/2017
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