Melodia desentoada
De mim o que prefiro
É o que perco pouco a pouco
No que sobre a que refiro
São estes versos roucos.
Com uma melodia desentoada
Sem métricas ou bom gosto
Na batida inconstante da toada
Que cobre do que vem ao rosto.
Nada levo do que adquiro
Do volúvel sem razão e tosco
O que sinto e respiro
São os instantes marotos e loucos.
Henrique Rodrigues Soares – Pra Fora. Por Dentro