ALMA TRAÍDA

Mate minha carne,

Mas não mate a minha alma...

Corte a minha carne, sangre-a,

Mas não fira a minha alma...

Esbofetei a minha face,

Mas não maltrate a minha alma...

Cuspa em minha carne,

Mas não profane a minha alma...

xingue, insulte o meu nome,

Mas não a minha alma...

Deixe-me definhar de tudo,

Mas não machuque a minha alma...

Ela é preciosa, talvez não para você,

A quem eu confiei o meu mais íntimo segredo,

A minha mais profunda estória,

Que agora, jaz morta duas vezes...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 07/07/2017
Código do texto: T6047774
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