RIO, RIACHOS, CÓRREGOS, IGARAPÉS
Correm silenciosamente como água dos meus olhos
Deusas e deuses vem em minha imaginação
Viajo em pensamento e vejo tudo
Riachos após os rios, que não cobrem nem os pés
Sou poeta, apenas vejo, não posso fazer nada
Por isso, sento a margem de cada um e choro
O sabiá, parece o mesmo
Comendo sua ingá, canta pra aliviar minha dor.