Preconceito
Sentimento que atravessa séculos
Uma coisa tão fútil e inútil
Com velocidade se propaga
E do passado não se apaga
Assim como no presente.
Como julgar o que não se entende?
O que não se compreende?
O que não se sente na pele?
Tantos dizem: "somos todos iguais"
Mas por motivos banais
Inferiorizam os outros.
Como pode alguém ser julgado
Por sua condição social
Por alguma doença
Cor ou opção sexual?
Porventura temos culpa pelo o que somos?
São tantas perguntas a fazer
E tantas mais a responder.
Devemos perseverar
Sobre toda forma de preconceito
Tratando o próximo
Com amor, carinho e respeito.
Só assim nos tornaremos melhores
E estes dias piores
Um dia hão de ter fim.
06/08/2014