FANTASMAS DO TEMPO

Parece que o vazio fica enorme,

O momento calado consome,

Um sentir, da qual desconheço o nome,

Um vazio não preenchido,

Uma sensação de perca,

Daquilo que nunca tive tão perto,

Um egoismo do sentir, dúvida

Lentamente maltrata o coração,

Fluí sem a miníma explicação,

Tudo na ordem do tempo,

Essa inexplicável razão...

Às vezes, o silêncio é a escapatória,

Mas depois vem o frio na memória...

E tudo parece igual a outra fase,

Nem o medo surge com a face...

Senão, apenas os meus fantasmas,

Que o tempo não os pode matar,

Enquanto estes sentirem vivas as emoções,

Pois estas, dão lugar as suas ilusões (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 04/07/2017
Código do texto: T6045686
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