Uma flor amarela
Nasce a flor,
Em meio à rua...
De paralelepípedos molhados!
Ao longe se vê,
Pedras e mais pedras...
De perto se vê:
Linda margarida amarela...
Solitária, singela!
Pudera a natureza,
Ter presença mais bela?
A flor solitária,
Se encontra perdida,
Em meio a dureza...
Tão agradecida!
A flor delicada e frágil,
Tão doce a donzela,
Encarcerada...
Na frieza das pedras?
E entre o caminha Árido e gelado,
De cor e magia,
Alguém aprecia,
Com gratidão...
A rara beleza!
E no caminho difícil,
Daquela jornada,
Há uma flor, encarcerada...
A seguir seu destino!
Morre a flor,
Em meio à rua...
De paralelepípedos molhados!