PANTANAL
A beleza pantaneira
vai desde o voar da garça
que se espraia pelo céu,
até a espiral da sucuri
que balança os camalotes
no extremo azul dos riachos.
O Pantanal faz fronteira
com ninhais de tuiuiús
e com revoadas de aves
sobre as flores dos ipês.
Suas águas buliçosas
dormem fora dos rios
na cama dos jacarés
e empurram a geografia
para além das divisas.
Pantanal,
líquida paisagem
descontinuando limites.
(Do livro: Poemas para fim de tarde, p.70)
A beleza pantaneira
vai desde o voar da garça
que se espraia pelo céu,
até a espiral da sucuri
que balança os camalotes
no extremo azul dos riachos.
O Pantanal faz fronteira
com ninhais de tuiuiús
e com revoadas de aves
sobre as flores dos ipês.
Suas águas buliçosas
dormem fora dos rios
na cama dos jacarés
e empurram a geografia
para além das divisas.
Pantanal,
líquida paisagem
descontinuando limites.
(Do livro: Poemas para fim de tarde, p.70)