GPS

Sem GPS não posso sair

Sem sinais visíveis

Como poderei seguir

Não há rotas possíveis

Como ele pretende me guiar

Se, tolo, não sabe nada

Que caminho iria me indicar

Se desconhece, da razão, a estrada?

É assim, navegando sem rumo

Aportando em cais estranhos

Faz-me cambalear, sem prumo

Numa insensatez sem tamanho

Não devo a ele dar ouvidos

Vou guiar-me só pela razão

Devia ser a todos proibido

Dar ouvidos ao coração