Asa
Há de ser poema
Diadema de luz
Na sombra das trevas
Que brotam na solidão
Como espiral infinito
Num eco, nu grito
Do coração sangrando
Paixão!
Na brisa cega
Errante, figurante
Que corta em prisma
A alma sem cor
A chama inflamada
Mancha maldita
Quimera....
Amor