FULGOR DA VIDA

Na madrugada escura,

de uma rua estreita...

Explode um pau-de-fogo

... E um grito, projeta-se, sobre...

O beco macabro, de um momento fúnebre,

marcando o ultimo tíc, tác de um peito

dilacerado.

Uma bala e duas lagrimas rolam...

E sobre o leito de uma dor finda,

o arrependimento tomba apagando

o ultimo fulgor, de uma triste vida.

Nesse ínterim...

Como se fosse lençol de uma branca

mortalha... Brada o silencio sufocado

sob, o ultimo sopro da estupidez...

E os olhos, se enchem de nevoa branca,

impregnado de frio e de tremor, de uma

alma, que nunca foi aquecida,

pelo fulgor da doce vida.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 30/06/2017
Reeditado em 30/06/2017
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