MORTE DA COERÊNÇA

O açoite da chibata...

Não mata a coerência

o grito do desvalido

a fome do faminto

o olhar da incoerência

e o menino na lata de lixo.

A ganância do poder,

faz morrer a coerência...

A fila de impedimento da saúde

o currículo do amanhã para o emprego

as lagrimas e as dores das doenças

a matricula deturpada da democracia

a liberdade da misera

e o oceano de uma bacia.

A ganância do poder

é a grande construtora da

imbecilidade da cultura.

O desmando do país...

Não lhes cabe na coerência

A subida elevada dos preços

o desvalorizamento salarial

uso incoerente da simplicidade

terremoto de uma taça cheia

o avanço capital

mesa sob vontade vazia

o enriquecimento das crenças

e o choro da cara de pau...

O desmando do poder, promove...

A falta de vaga que vaga

na vaga da precisão

a flecha, atirada a meiguice

com pedra no coração.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 27/06/2017
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