SILÊNCIO MALVADO
Silêncio malvado,
Sem razão, equivocado...
Deixou meu poema inacabado
Porque, desarrazoado,
Me pegou desprevenida
E eu senti-me punida
Por algo ignorado...
Desprovida de energia
Para escrever nova poesia,
Deixei-a incompleta, de lado...
Mas eis que agora tudo foi explicado
E o mal-estar exterminado...
Voltou-me ao rosto, estampado,
Aquele sorriso que eu tinha guardado
Pra quando o silêncio fosse quebrado.