Apressado Tempo
Um sopro ao vento, e se vai a vida
Seus dias, seus sonhos,
Sem tempo ao tempo
E na amarga dor da perda
Gemidos e lamentos
De angustia, de vazio, de solidão...
O sol já perdeu o brilho
Se fora a luz da magia, do encanto
Saudades foi apenas o que restou
Do que fora um dia de luz
De alegria, de sorrisos
De viva esperança...
Mas o horizonte a frente, é preciso olhar
Seguir adiante, o tempo não para
A vida não espera
Dia após dias, a noite vem
Sombria e triste, abraçar a alma
E roubar as lágrimas...
O orvalho frio da manhã que surge
Adormece ao chão, alimentando vidas
Nascendo a cada noite, morrendo a cada manhã
Assim como a vida
Não é dono de si mesmo
Mas escravo do tempo, apressado tempo...