CASAS VELHAS

Eu sou como uma casa velha.

guardo estória, emoções, sensações,

objetos perdidos, móveis antigos, lembranças,

rabiscos de crianças e promessas de casais apaixonados...

Guardo momentos de angústias tatuados nas paredes.

e nem por isso sou amaldiçoado,

basta que chegue uma família nova,

leve... que tenha a boa vontade de limpar a casa,

de caiar as velhas paredes,

e lá estarei eu, nova!

Para uma vida inteira de novas alegrias e novas estórias.

más para isso, é preciso ser um pedreiro hábil,

simples, de coração puro, renovado....

Eu sou uma casa velha.

Que não é velha, no fundo, é apenas antiga,

cheia de vivências úteis que poucos querem ouvir,

aí, fica mais fácil dizer...

Que sou apenas uma casa mal assombrada!

Eu sou como uma casa velha.

guardo estória, emoções, sensações,

objetos perdidos, móveis antigos, lembranças,

rabiscos de crianças e promessas de casais apaixonados...

A identidade dessas casas, retrato de tantas estórias, permanecem intocáveis.

Todos que adentram estas casas, tem a nítida impressão que, transcenderam um portal, um túnel do tempo...

E Logo serão tomados de incríveis sensações,

experiências as quais jamais seriam possível vivência-las se,

não tivessem adentrado em uma "casa velha".

Eu sou como uma casa velha.

guardo estória, emoções, sensações,

objetos perdidos, móveis antigos, lembranças,

rabiscos de crianças e promessas de casais apaixonados...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS e Elis Rejane
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 25/06/2017
Código do texto: T6037104
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