A flor no canteiro
Sente o sol Imagina tornados, sol ardente e vulcão
Deseja, feito flor em seu canteiro,
sentindo que constante é o vento,
varrendo tudo pelo oitão,
Vai por aí batendo janelas, percorre todos os vãos,
Invadindo o quarto, e da cabeceira,
rouba alguns versos bem secretos, numa leve distração,
Deseja, feito flor em seu canteiro,
sentindo que constante é o vento,
varrendo tudo pelo oitão,
Vai por aí batendo janelas, percorre todos os vãos,
Invadindo o quarto, e da cabeceira,
rouba alguns versos bem secretos, numa leve distração,
Versos que se misturam à poeira num vem e vai
passam pelo canteiro do quintal, levemente beija uma flor,
Flor da espera, à mercê do tempo,
que jamais esquece o seu amor,
Vê pelos ares desfilar a meiguice de um poeta,
passam pelo canteiro do quintal, levemente beija uma flor,
Flor da espera, à mercê do tempo,
que jamais esquece o seu amor,
Vê pelos ares desfilar a meiguice de um poeta,
Sonho insistente
E há felicidade, quando pelos céus azul ou negro
àqueles versos se encontram,
Mesmo que por um segundo.
E há felicidade, quando pelos céus azul ou negro
àqueles versos se encontram,
Mesmo que por um segundo.
Amo a sua imaginação
Amo as suas palavras mágicas,
Ingênuas, tímidas, discretas.
Amo as suas palavras mágicas,
Ingênuas, tímidas, discretas.
Você é diferente de tudo,
de todos,
Amo a sua simplicidade,
Amo dos versos, cada letra
Amor que se cala e não fenece,
Antes, alimenta essa paixão,
É como se a vida me desse uma nova chance
de todos,
Amo a sua simplicidade,
Amo dos versos, cada letra
Amor que se cala e não fenece,
Antes, alimenta essa paixão,
É como se a vida me desse uma nova chance
para ser muito feliz.
Numa rua silenciosa,
uma casa simples, de portas para o nascente,
a sua modesta entrada, sem jardim
guarda em um canto da casa um mundo de vontade
Sei, é aqui bem dentro de mim.
Quando os teus poemas desfilam, neles os meus olhos se perdem
A minha alma se encanta e se reencontra,
O sonho, por pouco se aquieta enquanto quieto sonha,
uma casa simples, de portas para o nascente,
a sua modesta entrada, sem jardim
guarda em um canto da casa um mundo de vontade
Sei, é aqui bem dentro de mim.
Quando os teus poemas desfilam, neles os meus olhos se perdem
A minha alma se encanta e se reencontra,
O sonho, por pouco se aquieta enquanto quieto sonha,