PESADELOS
As batidas do martelo do vizinho, nas paredes do tempo quebrando
quebrando
quebrando.
A madrugada insone, ao longe amedrontado, o cachorro latindo
latindo
latindo.
O martelo, o cachorro, a goteira irritante, incessante,
pingando
pingando.
A insônia virou pesadelo, sufocando os sonhos, os pensamentos
apontando
apontando,
Portas sem saída.
Madrugada louca,
No silêncio assustador, o mundo, o caos, que horror!
Tirando o meu juízo.
Engana-se quem pensar que existe um paraíso
Por algum tempo até se sonha, sem esperança.
Os sonhos o que são, senão a mais pura ilusão
de promessas vãs... Guardadas nas lembranças.
As batidas do martelo do vizinho, nas paredes do tempo quebrando
quebrando
quebrando.
A madrugada insone, ao longe amedrontado, o cachorro latindo
latindo
latindo.
O martelo, o cachorro, a goteira irritante, incessante,
pingando
pingando.
A insônia virou pesadelo, sufocando os sonhos, os pensamentos
apontando
apontando,
Portas sem saída.
Madrugada louca,
No silêncio assustador, o mundo, o caos, que horror!
Tirando o meu juízo.
Engana-se quem pensar que existe um paraíso
Por algum tempo até se sonha, sem esperança.
Os sonhos o que são, senão a mais pura ilusão
de promessas vãs... Guardadas nas lembranças.