COLETÂNEA ( 024 )
Caraca! É o “cara”.
Malhado, solto, tatuado,
Orgulhoso, convencido,
Extravagante e insinuante,
Uma criatura entorpecida.
Vaidades, brilhos, adereços,
Baladas, tempo exigente,
Turmas, festas e imitações,
Uma conexão emergente.
Raiou um novo amanhecer,
Sem visão, muita encarnação,
Onde só o novo, belo valerá,
Diante de outra nova encenação.
Grande parada do momento,
Como maré vazante, altaneira,
Que tudo mistura, iguala,
E arrasta muito além da beira...
Coletânea
(024)
12/02/11