AO SABOR DOS VOCÁBULOS
De tanto mensurar
Cansei meus olhos,
Meus pensamentos.
Meus momentos
Diminuíram os molhos,
Devo parar?
Cato palavras,
Busco significado
Para o que ouço.
Me pesa o bolso
Sem nenhum trocado,
Diga minh´alma: “que solo lavras?”
As incoerências,
O desprezo da verdade,
A abundância de males
É extenso vale
Que ofusca a bondade
E traveste a ciência.
Serei um E.T
De um mundo estranho?
Um sem contexto
Cujo texto
Não tem nenhum ganho,
Sou um démodé?
Estou divagando
De caso pensado,
Pra ver como agem
Ao leem tal mensagem.
Estou desarmado,
Apenas poetando.