Não quero ser dono do mundo,
Minhas mãos não alcançam tal sonho,
Tenho meus versos, nada mais preciso,
Além de um amor verdadeiro.
Estou com a sorte ao meu lado
Por ter vivido pouco até então,
Meu coração irá mais longe
Do que as palavras que eu possa criar.
Aonde estarei, não importa,
Nenhuma distância é longe o bastante
Para a desistência da grande esperança.
Quero caminhar lentamente
E nesses caminhos observar
A flor que brota silenciosamente
Mas deixa um aroma de paz no ar.
Não sei o quanto é belo tudo o que verei,
Mas sei que entre o feio e o belo
Estão os olhos para crer
Que em cada ser dessa natureza
Algo de bom há de existir.
Não pereço sob a sombra de uma árvore frondosa,
Apenas vejo o vento soprar pétalas vermelhas
Mesclando à verde liberdade desse chão.
O que se sabe, é que pouco se sabe,
E a dúvida ainda está no meio,
O seio da vida alimenta o sonho da eternidade.
 
Mário Sérgio de Souza Andrade – 21/06/2017
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 21/06/2017
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