Quando se perde a confiança

Ah! Se meus olhos pudessem

Me mostrar o que não quis ver!

Que a confiança em outro ser

Estilhaça e se quebra

Ah! Se pudesse prever

Traição tão vil!

Matar quem me feriu

Vingar-me e limpar minha honra.

A vida é um jogo

Blefar faz parte

Ao ganhador cabe a metade

Da derrota que se reparte.

Engano meu

Nas pessoas não se pode confiar

No meio de cobras só se encontra veneno

O que eu esperava achar?

Ah! Se pudesse voltar no tempo!

Sentar a facada primeiro

Ferindo ao invés de ser ferido

Ser teu verdadeiro inimigo.

Erro meu, ledo engano

Fidelidade não existe nesse plano

Línguas rápidas, isso há de monte

E a verdade de todos se esconde.

Quer me julgar?

Em que tu é melhor que eu?

Do mesmo modo que eu não nasceu?

Não vai para o túmulo, apodrecer depois que morreu?

Senhor da verdade ou da mentira?

Das fofocas ou do rabo preso?

Aí de ti se pensa que tenho medo

Pense bem antes de apontar o dedo

Pois o mundo da voltas

Isso não é nenhum segredo

E se hoje sou eu no chão

Pôde ser você amanhã a precisar da minha mão

E aí é hora de eu me voltar as costas

Que fique aí com as suas erradas apostas

Se é de fofocas que tu gostas

Pois que faça muito proveito delas.

Melo Oliveira
Enviado por Melo Oliveira em 20/06/2017
Código do texto: T6032930
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