Ignorância repentina

Já não sei mais o que vejo

Já não sei mais o que sinto

Nem o que desejo.

Já não sei porque os riachos

Não escorrem mais como antigamente

Já não sei porque ando tão displicente

E tão decadente.

Já não sei te amo

Também não sei se te quero

Muito menos, se te espero.

Tudo que era simples

Ficou tão complicado

O que antes era comum

Tornou-se tão raro.

Já não sei o que é certo ou errado

Já não sei se sou amado

Tampouco, odiado.

Já não sei mais o que fiz

Não sei mais o que pensar

Já não sei se sou feliz.

23/10/2014

Heverton Ferreira
Enviado por Heverton Ferreira em 20/06/2017
Código do texto: T6032795
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.