sustucia

no limiar dos telhados,

no caos laminado que

se adentrou no mundo ( no meu),

no seu motor de vidro e gás

nas turbinas invisíseis,

das artérias, alarmaram-se em

luz e barulho e acordou do

sono infinito o pedregulho

universal, ratos e pústulas,

gritos de cadelas, soníferas

cantilenas, cacos de estrelas,

sobre o assolho que pisamos.

dê-me a mão pois já desci ao

centro da terra, nada a esconder,

escuro entardecer que beira a noite,

a morte é o final da estrada

mistério insondável, pra mim

e pra ela, minha morte em vida

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 18/06/2017
Reeditado em 19/06/2017
Código do texto: T6031081
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.