sustucia
no limiar dos telhados,
no caos laminado que
se adentrou no mundo ( no meu),
no seu motor de vidro e gás
nas turbinas invisíseis,
das artérias, alarmaram-se em
luz e barulho e acordou do
sono infinito o pedregulho
universal, ratos e pústulas,
gritos de cadelas, soníferas
cantilenas, cacos de estrelas,
sobre o assolho que pisamos.
dê-me a mão pois já desci ao
centro da terra, nada a esconder,
escuro entardecer que beira a noite,
a morte é o final da estrada
mistério insondável, pra mim
e pra ela, minha morte em vida