Homo sapiens
Um monte
Um vale
Do ventre da Deusa
As gerações evadem-se
Invadem os fecundos vales
Revolvem a terra
Derrubam àrvores
Esquecem-se da Deusa
Tornam a terra estéril
Aplainam colinas
Do monte não sabem mais o porquê
Defloram sem pudor o vale
Evoluir já não sabem
Erigem monumentos à violência
Matam-se aos montes
De corpos poderiam encher um vale
Um monte
Um vale