ABELHAS

Abelhas e suas aldeias

zoam pernas de centopéia

centenas de milhares cheias

abelhas novas, abelhas velhas.

Lá no sopé do morro

pelo campos e pirilampos

voam, abóiam em estouros

ferroada em couro, retrancos.

Abelha, colméia e mel...

Tanto encanto com flores!

Polens na áurea do anel

juntando assim, os amores.

Quanto cuidado ao quartel!

Sua rainha... Um magistral,

procria no dia de aranzel

ainda faz, geléia real.

Abelhas, canto e encanto

relíquia, milagre e segredo...

Guardados a quatro cantos

um manto vivendo, o sedo.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 17/06/2017
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