EU – HÍBRIDO
Foi do estado que eu acordei
Foi de um ser místico
Hibrido, heterogêneo, heterodoxo.
De meu simples e usual terno
À minha armadura dura,
Tal qual a do herói dos moinhos.
Vendo o coração como seu grande esplendor.
Sabendo que voltar
Não é uma ilusão,
Vida é tudo,
E as dores sempre farão muralhas
Para que se tente transpor.
Sigo eu em meu palco
Um mar de água e fogo
Um “quê” qualquer de barata,
Sobrevivente de alguma guerra nuclear.
Trago meu pincel como lança,
Não firo, pincelo.
E assim construo
A aquarela de minha vida.