Meu poema de número quinhentos
No poemas número quinhentos
Vou falar de como começou
Minha vida de poeta
Desde que ela me deixou
Na caneta resolvi descontar
Minha solidão e tristeza
Desde que perdi minha pequena
Cheia de doçura e beleza
Noites e mais noites
Me debrucei a escrever
Nos versos dos meus poemas
Tentando neles descrever
Meus sentimentos e tristezas
Desde a tarde que me mandou embora
Nunca mais pude viver o amor
E desde então minha alma chora
Outro dia eu a vi
Num shopping a passear
Estava tão linda
E eu distante a te observar
De mãos dadas com outro alguém
De tristeza confesso chorei
Pois nunca te esqueci
E nem tão pouco me conformei
Hoje sigo meu caminho
Levando na lembrança
Os momentos que juntos vivemos
Ainda tendo a esperança
De que um dia estaremos juntos
Cabelos brancos ou pele enrugada
Serei teu amado
E tu serás minha amada
Meu poema de número quinhentos
Me faz voltar e refletir
Das vezes que ao teu lado
De mãos dadas a avenida a subir
Do Eldorado saíamos juntos
Em direção ao Inamar
Éramos apaixonados
E com planos de nos casar