VIDA DADAÍSTA
Nesses encontros e desencontros
Em que se constrói a vida
Há uma marca, uma essência
Que não cabe nesta caminhada
E como é longa a jornada
Tão incrível o labirinto.
Como é possível entender
A paz que parecia real outrora
Há tanto que se perdeu.
Como perceber o que há no profundo
Uma intensa luz, agonia
Não há como explicar
Palavras soltas ao vento
Mostrando o vasto pensamento
Tornando tudo tão real
Questionar o que?
Não há o que reclamar
Agradecer ao luar
Agradável migalha
Que se põe a contemplar
Mais nada.