A RESTA

Tudo que me resta

desse amor amigo...

É amar contigo, no castigo

desse amar bandido

que inebria os nossos corpos

no integro do abrigo escondido...

Com volúpia, com castigo,

provocando estampido...

Ao ouvido, em frenesi contigo.

Antigo perigo... Em libido

embebido com, paixão,

sacudidos de chama

disparado, pulsando coração.

Digo o que digo desse amor

feitos bandidos, e o que me resta

... É amor e amar contigo.

As vezes pela fresta, presta

vontade desembesta,

fogo na testa,

n'aquelas vezes escondidos...

Paridos alívios.

Antonio montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 15/06/2017
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