Ingênuos afogados
A ira e a sapiência da vida
Restitui me à crua consciência
Do tudo e o nada
Do que vejo e que não vejo
Dos suspiros e respiros
Da agonizante travessia
Neste mar ermo e sombrio
Dos ingênuos afogados
Que ai se aventuram
Em tuas águas profundas
Escondes só carcaças um
Banquete de diferentes
Iguarias cadeia alimentar
A alimentar-se do infortúnio
Humano, somos assim na vida
Um banquete ao nosso (ego)
Vivendo em um mar de incertezas
Afogados na nossa ignorância
Engolidos pelo poder
24/01/17/