SOPRO DO VENTO
Não sou o sopro do vento
Nem a fúria do vulcão
Também não sou calmaria
Nesse mundo de ilusão
Não são as ondas do mar
Que me deixam temeroso
Talvez as ondas da terra
Deixem o tempo tenebroso
Na terra que o vento sopra
Pra o lugar que não devia
Trás problemas, trás surpresa
Só não trás a calmaria
Nas curvas da grande estrada
Eu vejo as pedras que tem
Mas isso, é problema meu
Não diz respeito a ninguém
Não há remédio que cure
Se você não quer sará
E aquele que grita mais
é o primeiro a calar.