AMANHECE
AMANHECE
Mais um amanhecer
O sol rompendo entre nuvens
Vai ocupando com seu brilho
O espaço entre as folhas das venezianas
Entre as folhas das árvores
Vai tornando claro
O que não se via
A magia do nascer o dia
Que nunca é igual
Nuances o fazem sempre diferente
Aos olhos da gente
Mais ou menos brilhante
Mais ou menos anuviado
Límpido ou manchado
Quente ou frio
Mas sempre bendito e benvindo
Trazendo de volta a luz
Que nos ilumina
E que apesar dos pesares
Nos faz especiais
Por poder desfrutar
Das belezas da vida
Quando olhadas com olhar
De amor, gratidão e fé
E que se mostram grandiosas
Com a soma de pequenas benesses
Que começam com o raiar do dia
Espalhando brilho à existência
E resistência aos percalços
Que nos imputam
Aqueles que vivem nas trevas
Ornados de capas negras
Dando vida a vampiros
Com sangue que não é seu