Fome de amor

Essa vida, que não para,

Destempera a todo o tempo,

E esse amor que não se acaba,

Como terra árida, sedenta.

Vem de um modo todo meigo,

Assim, meio distante até,

E envolto em meus pensamentos,

Está o rosto de uma mulher.

Que aos poucos, arma seus braços,

Para não me deixar só...

E num encontro, num abraço,

Num protetor caiapó,

Temos a esperança renovada,

De um amor que nos alimenta,

Como uma fome saciada.

Que no amor se sustenta.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 09/06/2017
Código do texto: T6023192
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