Fome de amor
Essa vida, que não para,
Destempera a todo o tempo,
E esse amor que não se acaba,
Como terra árida, sedenta.
Vem de um modo todo meigo,
Assim, meio distante até,
E envolto em meus pensamentos,
Está o rosto de uma mulher.
Que aos poucos, arma seus braços,
Para não me deixar só...
E num encontro, num abraço,
Num protetor caiapó,
Temos a esperança renovada,
De um amor que nos alimenta,
Como uma fome saciada.
Que no amor se sustenta.