VELOCIDADE

Quando eu saio pelas estradas afora,

Meu coração pulsa, bate ao ritmo do motor,

E dentro de mim, um desejo enorme de ir além...

Do limite da máquina,

Do limite da física,

Do limite da vida!

Cada reta é um convite ao limiar do medo,

Das competências de minhas habilidades,

Do controle de minha loucura...

Em cada curva desafio o demônio Centrípeta!

A uma luta, uma guerra de braços,

De meus nervos, reflexos, pulsões...

É mais forte que eu,

E aí, 180, 200, 220, 240... São tolices,

Onde a minha pressão arterial dá o ritmo,

Sempre, sempre, sempre... 120 X 80...

Nas curvas fechadas do Seridó... Sem dó!

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 09/06/2017
Código do texto: T6022464
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