VELOCIDADE
Quando eu saio pelas estradas afora,
Meu coração pulsa, bate ao ritmo do motor,
E dentro de mim, um desejo enorme de ir além...
Do limite da máquina,
Do limite da física,
Do limite da vida!
Cada reta é um convite ao limiar do medo,
Das competências de minhas habilidades,
Do controle de minha loucura...
Em cada curva desafio o demônio Centrípeta!
A uma luta, uma guerra de braços,
De meus nervos, reflexos, pulsões...
É mais forte que eu,
E aí, 180, 200, 220, 240... São tolices,
Onde a minha pressão arterial dá o ritmo,
Sempre, sempre, sempre... 120 X 80...
Nas curvas fechadas do Seridó... Sem dó!