O SER HUMANO E O CAROÇO DE FEIJÃO

Somos como caroço de feijão

Da terra viemos

Para a terra voltaremos

O feijão nasce

Abre primeiro o seu olho

Igualzinho o ser humano

O feijão cresce, floresce

Depois brota

Amadurece, seca

Igual o ser humano

Que envelhece e enverga

E volta para terra

O feijão e colhido, vendido

Cozido e comido

Tem seres humanos

Que se vendem

Tem outros que são corrompidos

E tem os que vivem desnutridos

E aqueles que levam a vida

Sem nenhum sentido

Tem aqueles

Que não tem abrigo

E os que vivem deprimidos

Vamos nascer,

Viver e morrer

Voltamos para terra

De onde viemos

Igualzinho o caroço de feijão

Tiramos da terra

E colocamos de volta

Para nascer novamente

È isso que acontece

Com a gente

Morreremos para nascemos novamente.

Geovana Borges

A POETISA DE SANTOS QUE É BAIANA

Escrito 08/06 /2017

Na sala 12:02 minutos de uma quinta feira

Geovana Ferreira
Enviado por Geovana Ferreira em 08/06/2017
Reeditado em 08/06/2017
Código do texto: T6021847
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