PAZ...

PAZ!

Denominada foi pelo conflito

Ou por um dito popular nasceu?

Por onde a verdadeira paz do "eu"?

Não sei... Talvez distante no infinito...

A paz teria forma, cor, volume?

Teria a força de milhões de humanos

Ou pelas sombras dos cotidianos

À força de um braço sem perfume...

A paz não nasce numa forma adulta

A paz não nascerá duma só vez

Será no tempo branda gravidez

Na consciência do que "ser" resulta...

A paz não é a busca da esperança

No homem alquebrado que espera

Nem na mulher (a mãe) que persevera

É sim, guardado traço da criança...

A paz do "ter" é como "ser" jamais

Um rio que aos desvios vai buscar

A paz na foz imensa de um mar

Após servir a quem ficou pra trás...

Enfim, a paz não é filha da guerra

Numa "casinha branca com varanda"

Mas sim lograr em cada ser que anda

Um lar pacífico por sobre a Terra...

A paz, a paz, suave pensamento

Que tenho agora, breve alegria

De ser a guerra um banido vento

Da atmosfera nesta poesia...

Autor: André Luiz Pinheiro

25/05/2017