Mascaras

Eu queria olhar pro mundo, e entender a tristeza da alma

O que nos deixa tão aflitos e desconexos da realidade

Andando no meio da multidão procurando uma direção com a mochila cheia de solidão

Fracassos antigos

Escolhas incertas

Insegurança me mata

Castelos de prata

Vaidades cinzas

Fumaça e concreto

a rua cheia ainda é um deserto

palco de atores

Onde o consumo ameniza as dores

Criando rancores

e fingindo que não

Onde falta tanta disposição

Fabricados para o bem

E o mundo jaz no mal e dele somos reféns

Onde o preconceito julga pelas costas o ódio do irmão

Guiados pela manipulação

E vamos seguindo no passo do vilão

E pagando de mocinho num bar qualquer

sendo legal com quem se é

Pra se tornar como a sociedade quer

Loucos, doentes

E o que somos um bando de cromossomos imitadores falsos amenizadores

E se pra casa você ninguém consegue levar

Lamenta e pode chorar

Entre as quatro paredes ninguém mais você precisa imprecisonar.

Marcelo Reis(DeNin)

DeNin
Enviado por DeNin em 04/06/2017
Código do texto: T6018296
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.