Mascaras
Eu queria olhar pro mundo, e entender a tristeza da alma
O que nos deixa tão aflitos e desconexos da realidade
Andando no meio da multidão procurando uma direção com a mochila cheia de solidão
Fracassos antigos
Escolhas incertas
Insegurança me mata
Castelos de prata
Vaidades cinzas
Fumaça e concreto
a rua cheia ainda é um deserto
palco de atores
Onde o consumo ameniza as dores
Criando rancores
e fingindo que não
Onde falta tanta disposição
Fabricados para o bem
E o mundo jaz no mal e dele somos reféns
Onde o preconceito julga pelas costas o ódio do irmão
Guiados pela manipulação
E vamos seguindo no passo do vilão
E pagando de mocinho num bar qualquer
sendo legal com quem se é
Pra se tornar como a sociedade quer
Loucos, doentes
E o que somos um bando de cromossomos imitadores falsos amenizadores
E se pra casa você ninguém consegue levar
Lamenta e pode chorar
Entre as quatro paredes ninguém mais você precisa imprecisonar.
Marcelo Reis(DeNin)