VIRADA
Quando tua arrogância vacilar
Pela vida cambalear teus passos
De tudo que te dei, hás de lembrar
Na ausência fria dos meus abraços
E na garganta te calar o grito
Os guizos da tua alma bimbalhar
Olharás tristemente o infinito
Com lágrimas de culpa em teu olhar
Quando fios de luz bordar estrelas
E a saudade te oprimir constante
Será tarde demais prá compreendê-las
Estarás tão sozinho e descontente
Não haverá beleza que te encante
Nem força moral que te sustente