VIRADA

Quando tua arrogância vacilar

Pela vida cambalear teus passos

De tudo que te dei, hás de lembrar

Na ausência fria dos meus abraços

E na garganta te calar o grito

Os guizos da tua alma bimbalhar

Olharás tristemente o infinito

Com lágrimas de culpa em teu olhar

Quando fios de luz bordar estrelas

E a saudade te oprimir constante

Será tarde demais prá compreendê-las

Estarás tão sozinho e descontente

Não haverá beleza que te encante

Nem força moral que te sustente

Olga Silveira
Enviado por Olga Silveira em 16/10/2005
Código do texto: T60180