ALMA DE POETA

Alma de Poeta feita de aurora

Com asas imensas feito o Condor

Alma que canta, que ama, que chora

Alma contrita com rezas de amor

Alma de brisa que vem da manhã

Feita de bruma, pisando macia,

Visão cristalina, cheia de afã

Com raios de sol surgindo no dia

Alma com voz de violino cigano

Onde a saudade e a dor são aflitas,

Alma com força de vento Minuano

Almas de poetas, não tentem detê-las

São tão profundas, são almas benditas,

Almas povoadas com milhões de estrelas

Olga Silveira
Enviado por Olga Silveira em 16/10/2005
Reeditado em 13/11/2005
Código do texto: T60177