Em meio ao covil

Em meio ao covil

Em meio ao covil

Aquilo tudo manchado

Com cicatrizes de passado

Em forma de dor

Aspectos que remetiam ao mal estar

Embora eu não faça mais parte

Não quero mais estar lá

Pois o presente em que eu renasci

Não abrange recordar e voltar

Embora não tenha mais essa vida de ilusões

Há um incômodo...

Lobos atacam a todo momento

São ferozes, dilaceradores

Querem retirar o meu centro

Centro de paz, de amor,

O meu modo de sobrevivência..

A minha luz lampeja e retrai o inimigo...

E Infelizmente as vendas estão costuradas neles

Cegos estão!

E sem percepção se afundam em suas próprias razões

Em seu livre arbítrio...

Entristeço em sentar nessa platéia

E ver o teatro se consumir em fogo

Sinto o calor!

Desabo numa compaixão entristecida

Antes dali eu era incendiado

Agora eu só queria ter os ajudado

Eu preciso resgata-los...

Enquanto isso

Vida que segue e fé que evolui

A fé progressiva e evolutiva...

Deus, meu baluarte é o Senhor

Obrigado por segurar minhas pernas

Evitando de eu cair...

Podem tentar me flechar

Mas nunca conseguirão me derrubar...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 04/06/2017
Reeditado em 04/06/2017
Código do texto: T6017696
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